“Imagina o que é você se doar, prestar um serviço, ver gente morrendo todo dia e as pessoas continuarem suas vidas aglomerando”, desabafou um deles em rede social. Com quadro reduzido de funcionários, os servidores buscam fazer o que é possível, mas as dificuldades estão aumentando num grau insuportável.
Enquanto isso pipocam nas redes sociais fotos e vídeos de pacientes e acompanhantes denunciando os problemas que estão enfrentando, principalmente com falta de médicos para atender a demanda crescente.
A escala publicada pela Prefeitura mostra o quanto tem sido exigido dos profissionais. Apenas um médico por dia, sendo ora Dr. Kingsley Ifly, que na mesma data atende no HAPA , ora o Dr. Felipe Gomes, diretor clínico da unidade. A escassez de médicos é confirmada por servidores. “Ele (Dr. Felipe) ta se acabando lá dentro sozinho, pq ninguém quer dar plantão na upa com um salário de m…”.
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Só Dr. Felipe Gomes ontem e hoje |
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Dr. Kingsley atendendo de dia na UPA e de noite no Hapa |
Um servidor ainda relata que a UPA está recebendo muitos pacientes de outros municípios e também prestando serviços ambulatoriais, que deveriam ser realizados no Hospital Benu Mendes.
A quantidade de pessoas com sintomas respiratórios tem aumentado de maneira acelerada e já faltam de testes no município. Podemos estar entrando na pior fase do surto em Chapadinha sem termos condição nem de medir a gravidade do que estamos vivendo.
É urgente que medidas sejam tomadas para frear as contaminações e para dar condições de trabalho aos servidores da Saúde!
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