Com mandatos desde os 23 anos de idade e sem um dia fora de
cargos públicos desde então, Davi Alcolumbre chega à Presidência do Senado
Federal como a grande mudança na política brasileira.
Depois de dois anos na Câmara de Vereadores de Macapá,
capital do Amapá, Davi foi eleito deputado federal por três mandatos e em 2014
se elegeu senador da República com patrimônio 350% maior do que aquele que
tinha quando se elegeu deputado já pela segunda vez.
No Senado, Davi Alcolumbre votou contra a cassação do
mandato do senador Aécio Neves no Conselho de Ética e no plenário da Casa,
depois de ter votado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Presidiu a CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
apesar de ter recebido em 2014, ele próprio, R$ 138 mil em doações eleitorais
da JBS, principal alvo daquela comissão
Ocupava a liderança do Democratas antes de ser eleito presidente
do Senado na votação mais polêmica dos últimos anos com apenas um voto além do necessário. É a primeira vez que a
Casa será presidida por um político sem curso superior e de religião judaica.
Outro dado histórico é que desde a redemocratização o PMDB só não havia eleito o presidente do Senado nas votações de 1997 e 1999, quando o baiano Antônio Carlos Magalhães (PFL) foi eleito e reeleito para o cargo.
Sua vitória fortalece o ministro-chefe da Casa Civil Onyx
Lorenzoni (DEM), cuja esposa é empregada em seu gabinete, e pode levar o derrotado Renan Calheiros à condição de opositor
do governo Bolsonaro.
Foto: Agência Senado
Com informações do Congresso em Foco
Comentários