Os vereadores Nonato Baleco e
Junior Carneiro subiram à tribuna da Câmara Municipal para tratar da polêmica
que os envolveu com o secretário de Cultura Djonnes Lima, presente na galeria
da Casa durante os discursos.
Primeiro a falar, Junior
Carneiro afirmou que antes de vereador é cidadão e tem o direito de se
manifestar. Segundo o parlamentar, a publicação que iniciou a briga era uma
defesa da decisão do governo de não investir volume relevante de recursos
públicos na realização do carnaval e priorizar a saúde pública.
Contra as críticas recebidas
em áudios do secretário, o vereador fez um levantamento das ações realizadas
por ele no mandato, inclusive a apresentação do “Projeto Prata da Casa”, que
obriga a Prefeitura a contratar artistas locais nos eventos culturais
realizados no município.
O Nonato Baleco subiu à tribuna
em seguida e reafirmou a defesa do vereador Junior Carneiro e a confiança que
ele não forneceu para a Prefeitura. A maior prova disso seria que ele votou
favoravelmente ao requerimento de informação apresentado pela oposição e aprovado
por unanimidade para obter as licitações dos eventos realizados pela Secretaria
de Cultura.
Apesar de afirmar a intenção
de colocar um ponto final na briga, o líder do governo não deixou de criticar o
secretário. Lembrou que o mesmo admitiu chantagear o prefeito para “receber
dinheiro investido” sem esclarecer quanto e onde esse dinheiro teria sido investido
e reafirmou que na sua opinião Edfarma não tem preparo profissional e emocional
para o cargo, mas nem por isso iria pedir que o prefeito o exonerasse.
Requerimento de informação
rejeitado
Requerimento de convocação apresentado
pela vereadora Missicley Araújo para o secretário se pronunciar na Câmara
esclarecendo os fatos relacionados à discussão pública foi rejeitado por 7 a 6.
Além de MIssicley votaram
favoravelmente os vereadores Alberto Carlos, Licinha Cardozo, Nildinha Teles,
Tote, Neto Pontes. Votaram contra os vereadores Junior Carneiro, Nonato,
Marcely Gomes, Marcelo Menezes, Luis Barbeiro, Netinho Gedeão e Marcelo Aguiar.
O vereador Itamar Macedo não estava presente e a presidente Professora Vera não
votou em respeito ao Regimento Interno.
O secretário Edfarma reagiu à
rejeição da sua convocação em rede social dizendo que era “uma vergonha...” e
deu a entender que a confusão ainda não acabou ao afirmar que o vereador Junior
Carneiro ainda terá de dar explicações sobre áudios que ele teria guardado.
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