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Raimundo Monteiro |
Um espectro ronda a política do Maranhão: o espectro do petismo. Há algo de estranho no ar em relação à tentativa de linchamento moral do presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro.
Estranho que, exatamente quando o PT maranhense atravessa um momento de possibilidades reais de se firmar enquanto partido que está e quer disputar poder, surjam acusações contra o seu principal o dirigente.
Divulga-se tudo sobre essa operação da Polícia Federal em relação ao Incra, menos que foi exatamente o ex-superintendente Raimundo Monteiro quem primeiro solicitou à PF que ela fosse efetivada. Mais: o PT apoia a operação e exige que os culpados sejam punidos. Mas isso parece ter importância para quem aposta na “prisão” do presidente do partido como forma de enfraquecer o PT para as disputas eleitorais futuras.
Mas quebrarão a cara quem jogar todas as suas fichas nesse jogo de intimidação que visa fragilizar o partido da presidente Dilma, aqui no Maranhão.
O PT sabe o que quer e onde deseja chegar. Conta com um vice-governador que tem uma biografia marcada por muitas lutas, goza do apoio da governadora Rosena Sarney, além de ser um dos principais interlocutores do governo federal e do diretório nacional do partido, no Maranhão.
Nesse sentido, um PT fragilizado só interessa àqueles que não desejam que o partido cresça no estado, que não querem que ele seja um dos protagonistas na constração de um novo projeto de sociedade para o Maranhão, que não seja um instrumento estratégico para colocar o estado em outro patamar de desenvolvimento socioeconômico através do governo que participa. Ao que tudo indica, tudo o que estamos vendo neste momento parece está ligado a 2014, o que é uma verdadeira precipitação.
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Márcio Bezerra (PT - TIMON)