
O cidadão brasileiro João Paulo Sepúlveda Pertence poderia ser chamado Tiquim, afinal ele é, ou pelo menos já foi, um tiquim de cada coisa.
Sua rica biografia mostra que ele já foi 1º vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), foi secretário jurídico de Evandro Lins e Silva, procurador-geral da República, procurador-geral Eleitoral, ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF) de 1989 a 2007, tendo presidido essa corte e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Quando deixou a mais alta Corte do país foi cotado para assumir o Ministério da Justiça, mas acabou nomeado para a modesta Comissão de Ética Pública, a qual hoje preside.
Até aí tudo bem. O susto foi vê-lo ontem como advogado da coligação "Maranhão - Força do povo" no processo contra o governador do Maranhão Jackson Lago (PDT).
Pergunto: Será correto ser membro, e inclusive presidir, a Comissão de Ética Pública e ao mesmo tendo advogar para políticos, que podem vir a ser julgados pela Comissão?
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