Pra começar esse termo foi inventado pela imprensa, não consta na lei e os autores do projeto chamam de Clausura de Desempenho.
O projeto foi feito em 1995 para entrar em vigor só depois das eleições 2006. Isto é, foram dados 11 anos para os partidos se prepararem e só nesta semana o Supremo Tribunal Federal percebeu que a lei é inconstitucional. Não discuto se é realmente contra o que diz a constituição ao não, se o STF diz que é eu aceito como verdade, mas no caso a constituição está errada. A Clausura prevê que o partido deve ter um determinado percentual de votos na eleição para deputado federal e se não conseguir esse desempenho passa a ter extremamente reduzidos seu tempo de horário político e sua fatia do fundo partidário, perde o direito de ter liderança nas casas legislativas, mas nada que faça o partido ser extinto ou os seus membros, que tomariam posse normalmente caso eleitos, deixem de ter direito a voz e ao voto. Em outras palavras, o partido passaria a ter o tamanho que as urnas diriam que ele tem.
Seriam evitados os partidos de aluguel, mas naturalmente o número de agremiações partidárias seria reduzido, o que é ótimo para o esquema político-partidário, o lado ruim é que, num país onde as pessoas não têm ideologia, vários partidos com conteúdo, com ideologia definida seriam esmagamos como PCdoB, por exemplo.
Passada a eleição estadual, o único grupo vencedor em Chapadinha foi o que já ocupa a Prefeitura. O resto se dividiu entre sobreviventes, humilhados e aposentados. Após ter sido a candidata a deputada estadual mais votada da história do município em 2018, com 12.403 votos, Belezinha alargou o recorde com os 18.548 votos de Aluizio Santos, elegendo-o para o cargo e vendo os adversários absolutamente perdidos. Se na eleição anterior os demais grupos se dividiram em 8 candidaturas acima da faixa de 500 votos, somando 17.752, desta vez foram 11 candidaturas e apenas 15.109 votos. A pulverização e o desempenho fraco já demonstram que a oposição teria dificuldade de derrotar a prefeita mesmo se conseguisse uma improvável união para 2024. Entre os derrotados da eleição destacam-se os ex-prefeitos. Dr. Magno Bacelar passou pelo segundo constrangimento seguido (e desnecessário) sem conseguir mais do que 679 votos para Adriano Sarney e Isaías Fortes, que ficou aquém do prometido a Davi Bra
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